
Vagar no lume dos tempos
vaga-lume
Mergulhar na noite
de tua astúcia silenciosa
gume
Brindar a tua
na minha língua
berlinda
Corte no cômputo dos tempos
nova era
Conduzidos no lúgubre vento
através dos tempos
transcende dos homens
a fera
F. Massari
Lugar em que repousam paixões, pedras, paus, pólvora, noites e poemas... Espaço para almas delirantes, cavaleiros andantes, seres quixotescamente errantes, que mesmo quando "envoltos em tempestades e decepados, entre os dentes seguram a primavera", aqueles para os quais o "eu" é pouco, e assim, vivem para além de si, experimentando intensamente sua existência no mundo, como deus, ou seja, "Um colossalmente velho vagabundo"...
As pétalas de rosas-vermelhas de cheiro doce, cores intensas e quase indescritível textura, são ténues e finitas, assim, fatalmente morrem.
Concluímos pois, se isso é verdade, os espinhos também não são eternos...
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