(Para uma mulher que de certo, prefere permanecer anônima)
Minha cara...
Quando abres tuas pernas
e a flor de teu desejo se revela
de cede já molhada
como que o desabrochar
de pétalas perfumadas
Desnudando a fresta estreita
aonde por detrás do vão
a um vulcão a espreitar
palpitando umidescente,
Minha cara...
Quando abres tuas pernas
e a flor de teu desejo se revela
de cede já molhada
como que o desabrochar
de pétalas perfumadas
Desnudando a fresta estreita
aonde por detrás do vão
a um vulcão a espreitar
palpitando umidescente,
prestes a entrar em erupção
rio de lava incandescente,
aguardando o momento de jorrar
Esta casa que eterna arde em brasas
e que por mim tão desejada
Ah, ardente morada
rio de lava incandescente,
aguardando o momento de jorrar
Esta casa que eterna arde em brasas
e que por mim tão desejada
Ah, ardente morada
Reentrâncias,
pequenos e grandes lábios
que minha língua sedenta e áspera percorre
em meio
pequenos e grandes lábios
que minha língua sedenta e áspera percorre
em meio
a teus fervores
delícias
e sabores
Buscando ver em teu rosto
estampada a sensação
de quando desaparece
Buscando ver em teu rosto
estampada a sensação
de quando desaparece
por completo
os valores e a razão
Em respiração descompassada
entregue a própria sorte
brincando com vida e morte
teu sorriso de dentes trincados
teu olhar semi-cerrado
teu gozo em riso estampado
os valores e a razão
Em respiração descompassada
entregue a própria sorte
brincando com vida e morte
teu sorriso de dentes trincados
teu olhar semi-cerrado
teu gozo em riso estampado
Lapso de paixão
momento eternizado
de morte e ressurreição...
momento eternizado
de morte e ressurreição...
Fábio Che
Nenhum comentário:
Postar um comentário