E era Ana Teresa
dotada de inaldita beleza
Com seus seios...de pele alva,
bicos duros, perfumados,
consistentes e macios como que
duas pêras, uma dádiva da natureza
Com seus castanhos cabelos...
cujo perfume se podia sentir a uma légua
caídos sobre o rosto,
feito crína de selvagem égua
E suas costas delicadas
E suas largas ancas
E sua bunda que parecia
duas colinas brancas
Olhar que perdido no espaço
combinava ao leve gingado
dos quadris em seus felinos passos
Um corpo em brasa, faíscas e centelhas
e suas delicadas mãos de unhas vermelhas
E suas pernas torneadas...
que eu preferia escancaradas
exibindo um sexo, de finos lábios
e poucos pêlos
destacando seu suculento e saliente grelo
E seus traços de inocência. Contraste!
Com seu sorriso de prazer beirando a indecência
Ana Teresa... Sagacidade!
Castração da castidade!
Por vezes ainda sinto entre os dentes
o sabor de tua carne.
Walter F. Sampaio
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário