(Para Elson Santos)
Não é o peso do mundo
é minha própria carga
(socialmente conformada)
mas como singular
exemplar da espécie
com a humanidade me confundo
Fábio Francisco
Lugar em que repousam paixões, pedras, paus, pólvora, noites e poemas... Espaço para almas delirantes, cavaleiros andantes, seres quixotescamente errantes, que mesmo quando "envoltos em tempestades e decepados, entre os dentes seguram a primavera", aqueles para os quais o "eu" é pouco, e assim, vivem para além de si, experimentando intensamente sua existência no mundo, como deus, ou seja, "Um colossalmente velho vagabundo"...
As pétalas de rosas-vermelhas de cheiro doce, cores intensas e quase indescritível textura, são ténues e finitas, assim, fatalmente morrem.
Concluímos pois, se isso é verdade, os espinhos também não são eternos...
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