Hoje vi no espelho meu rosto
e lá localizei um velho olhar,
de quando erá muito jovem.
Me remeteu a uma saudosa fotografia
de meu sétimo ano de vida
Lá reside um olhar
suave, doce, alegre,
tímido e curioso
que minha mãe carinhosamente chamava
“Olhar de peixe morto”
Os pelos, as olheiras, as rugas,
é como ver o mesmo
olhar em outro rosto,
incrível como, 32 anos depois,
ainda se guarda traços de quando garoto
Visitou-me após todos estes anos
ou sempre esteve lá?
Fábio Francisco
segunda-feira, 6 de junho de 2016
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