Que encerra as madrugadas,
que em todas as manhãs
se faz bela, ilumina os dias
dissipando inquietações
Ela faz arte, ela já há muito
de mim faz parte. Não, em verdade
de seu mundo eu que faço parte
ela não faz, ela é arte
Habita minha vida, minha cama,
minha alma e minha poesia
comigo comparte a mesa,
a cama, romances e canções
Se faz vida, se faz nua, se faz crua
Não, não é minha, se faz sua
por escolha de minha vida
e minha alma faz parte
Diz que me ama com gestos, com beijos,
olhares e mesmo (como se precisasse)
com palavras, se nunca o dissestes,
silenciosamente seria minha amada
Tenho a impressão de que o sol nasce
para ela, a natureza por ela se revela
quero um outro mundo, para que teu sorriso
seja por toda a parte merecido
Gosto me diz eu-te-amo, com
os olhos, a prova de que as palavras
podem ser por nós dispensadas
assim quietos como almas enamoradas
Fábio Francisco
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Olhar do tempo
Hoje vi no espelho meu rosto
e lá localizei um velho olhar,
de quando erá muito jovem.
Me remeteu a uma saudosa fotografia
de meu sétimo ano de vida
Lá reside um olhar
suave, doce, alegre,
tímido e curioso
que minha mãe carinhosamente chamava
“Olhar de peixe morto”
Os pelos, as olheiras, as rugas,
é como ver o mesmo
olhar em outro rosto,
incrível como, 32 anos depois,
ainda se guarda traços de quando garoto
Visitou-me após todos estes anos
ou sempre esteve lá?
Fábio Francisco
e lá localizei um velho olhar,
de quando erá muito jovem.
Me remeteu a uma saudosa fotografia
de meu sétimo ano de vida
Lá reside um olhar
suave, doce, alegre,
tímido e curioso
que minha mãe carinhosamente chamava
“Olhar de peixe morto”
Os pelos, as olheiras, as rugas,
é como ver o mesmo
olhar em outro rosto,
incrível como, 32 anos depois,
ainda se guarda traços de quando garoto
Visitou-me após todos estes anos
ou sempre esteve lá?
Fábio Francisco
Ela
Que encerra as madrugadas,
que em todas as manhãs
se faz bela, ilumina os dias
dissipando as inquietações
que em todas as manhãs
se faz bela, ilumina os dias
dissipando as inquietações
Ela faz arte, ela já há muito
de mim faz parte. Não, em verdade
de seu mundo eu que faço parte
ela não faz, ela é arte
de mim faz parte. Não, em verdade
de seu mundo eu que faço parte
ela não faz, ela é arte
Habita minha vida, minha cama,
minha alma e minha poesia
comigo comparte a mesa,
a cama, romances e canções
minha alma e minha poesia
comigo comparte a mesa,
a cama, romances e canções
Se faz vida, se faz nua, se faz crua
Não, não é minha, se faz sua
por escolha de minha vida
e minha alma faz parte
Não, não é minha, se faz sua
por escolha de minha vida
e minha alma faz parte
Diz que me ama com gestos, com beijos,
olhares e mesmo (como se precisasse)
com palavras, se nunca o dissestes,
silenciosamente seria minha amada
olhares e mesmo (como se precisasse)
com palavras, se nunca o dissestes,
silenciosamente seria minha amada
Tenho a impressão de que o sol nasce
para ela, a natureza por ela se revela
quero um outro mundo, para que teu sorriso
seja por toda a parte merecido
para ela, a natureza por ela se revela
quero um outro mundo, para que teu sorriso
seja por toda a parte merecido
Gosto me diz eu-te-amo, com
os olhos, a prova de que as palavras
podem ser por nós dispensadas
assim quietos como almas enamoradas
os olhos, a prova de que as palavras
podem ser por nós dispensadas
assim quietos como almas enamoradas
Fábio Francisco
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