Entre as portas
do caos social
dilemas, impasses
questões de gênero
e luta de classes
Entre hematomas e beijos
não me rendo
não sou propriedade
a posse não me cerca
Entre dores e desejos
seguimos resistentes
até as divisões, barreiras
e classes serem sepultas
Entre as pernas
meu prazer e minha luta
quanto gênero afirmamos
nossos corpos nossas regras
Entre penas e labutas
em cada aborto
em cada greve
apesar dos inimigos
meu gênero resite em luta
Entre os séculos
aos pecados do capital
velhas e jovens bruxas
transgridem regras
resistência sem trégua
Yolanda Vasquez
sábado, 12 de setembro de 2015
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