Viver mexendo em velhas feridas
É viver repetindo a dor e os males
Que nos causaram
Precaução?
Auto-flagelo?
Mecanismo de defesa e sofrimento
Guardar os mortos insepultos
Prefiro cicatrizar as feridas
Guardar a pele curada
Ainda que marcada
E leva-la desprotegida
Pra vida
Nua e viva
Pronta e a espera
Dos novos
Cortes e feridas
Orgulho-me de meu corpo
mutilado
Vivo
e
Marcado
Fábio F. souza
“Não é por medo das desilusões que me negarei a viver as paixões” Chico
sábado, 12 de julho de 2014
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