úmidos na madrugada
o frio tocava a sua pele
eriçando os seus pêlos
E a pele em poesia
quando a boca calava
desabrochava dizendo nua
versos de arrepio
Pele de poesia viva
com seus pêlos estremecidos
pela brisa morna e sussurrante
treme e impacienta-se
a espera do toque redentor
entre delírios, suplicios
e medo
clama que aquele não seja
o ultimo beijo...
Mas em verdade, esse nem era
seu desejo
Fabio Che
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