Aos encantados o desencanto
Aos enganados o desengano
Lugar em que repousam paixões, pedras, paus, pólvora, noites e poemas... Espaço para almas delirantes, cavaleiros andantes, seres quixotescamente errantes, que mesmo quando "envoltos em tempestades e decepados, entre os dentes seguram a primavera", aqueles para os quais o "eu" é pouco, e assim, vivem para além de si, experimentando intensamente sua existência no mundo, como deus, ou seja, "Um colossalmente velho vagabundo"...
As pétalas de rosas-vermelhas de cheiro doce, cores intensas e quase indescritível textura, são ténues e finitas, assim, fatalmente morrem.
Concluímos pois, se isso é verdade, os espinhos também não são eternos...